O Estado da Bahia é o berço da diversidade cultural, apresentando seu vasto tabuleiro de roteiros turísticos cercados na história do Brasil. Suas igrejas, artesanato típico, das raças e crenças dos mestiços ao folclore e ritos locais, o Estado tem a oferecer ao turista um mosaico de atrativos culturais para quem deseja explorar o que a Bahia tem para oferecer. Terra das festas e culturas típicas, dos orixás, culto de todos os santos, as várias manifestações folclóricas como rodas de samba, bumba meu boi e outros festejos e celebrações às crenças de origem africana, indígena e portuguesa, ao tempero singular da baianidade, vão se revelando aos poucos para o visitante.
Música
Conhecida como berço do axé music, os trio elétricos de artistas famosos são revelados em micaretas ao passar do ano e principalmente no carnaval. O marco zero foi a música Fricote e Nega do Cabelo Duro, de Luiz Caldas, em 1985. Os dois hits explodiram. A adesão de novos nomes da área musical ajudou a consolidar o gênero no Brasil e no exterior e a projetar, nacionalmente, nomes como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Durval Lélis, Margarete Menezes e Chiclete com Banana. Outros movimentos culturais como o samba de roda, forró, Samba-reggae, Fia Nova, Pintado de Bongô, Prego do Pelourinho e Nelson Maleiro são outras expressões musicais que existem na Bahia.
Folclore
As diversas expressões folclóricas ostentam a riqueza do imaginário popular. Rodas de samba, Puxadas de Mastro, Capoeira, Terno de Reis, Bumba-meu-boi, Afoxé e tantas outras colorem, animam e exibem a fé inabalável do baiano por toda a capital e interior. A capoeira é a mistura de dança com luta de origens africanas e trazidas pelos escravos, criou raízes brasileiras como uma das primeiras danças em forma de defesa. Ao som ritmado e bem marcado do berimbau de barriga, caxixi, atabaque, pandeiro e reco-reco, dois participantes ensaiam coreografias sincronizadas, gingadas de perna, braços, mãos, pés, cabeça e ombros. O repertório abrange chutes e piruetas cheios de molejo, malícia e manemolência.
Artesanato
Alguns objetos impressionam os visitantes, principalmente pelos temas que carregam as mais inusitadas características deste estado. Referenciando desde as belezas naturais até as crenças religiosas, os artesãos não esquecem nenhum detalhe.Em todo o estado podem ser encontradas peças de metal, tecido, renda, couro, cestaria e trançados, tecelagem, madeira, cerâmica e bordados, além do artesanato mineral. Do tradicional polo oleiro de Maragojipinho, com seu o Boi Bilha, de Vitorino Moreira, à riqueza do artesanato diversificado do município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina. O forte do artesanato baiano é no vilarejo de Maragojipinho que mantêm viva a tradição de confeccionar peças em barro e o artesanato em fibra de banana na Comunidade 150, Perímetro Irrigado do Vaza Barris, do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, está encravado em Canudos, na região do semiárido nordestino, com uma área de 5.031.4679 hectares, onde foi criada a Associação das Artesãs do Vaza Barris com 30 artesãs, denominadas de “Sertanejas de Fibras”, produzem bolsas, cestas, luminárias e peças decorativas, incluindo a reciclagem de potes de vidro e garrafas, dentre outros produtos.
Museus
Bahia é a cidade dos museus e dos monumentos históricos. O grande número de documentos históricos do período colonial faz o visitante voltar no passado, explorar e conhecer mais sobre a história do próprio país. Suas igrejas, conventos, palácios e fortes, com suas antiguidades, mobiliários e alfaias, confirmam a lenda. Se, por um lado, cada monumento desses representa por si só um museu digno de admiração, são os museus públicos que facilitam uma visão mais completa da arte na Bahia.
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